Exerce-o o presidente dos Estados Unidos em escala enorme; dezenas de milhares de empregos federais dependem das secretarias de Washington: mas tão larga distribuição de favores pelo executivo já se reconhece ser perigosa para a moralidade pública, conquanto não para a liberdade em país tão profundamente democrático. O mal, com efeito, é ali atenuado pela própria origem popular e pela renovação periódica do supremo magistrado da república: ela não corre o perigo de ver o funcionalismo convertido em exército dinástico, como em França. Entretanto, uma lei recente restringiu consideravelmente o arbítrio do executivo (211)Nota do Autor, e não falta quem lá deseje conferir ao povo a escolha de certos empregados federais, como já o foi a de muitos dos funcionários dos estados (212)Nota do Autor.