Subirá a 11,527 contos esse total, ajuntando-lhe 12,443$ que no mesmo exercício se pagaram, em Londres e no Rio de Janeiro, a alguns funcionários ausentes das províncias, por serviços delas. O recente aumento dos vencimentos da magistratura o elevará a 11,800 contos.
No exercício do balanço que compulsamos, as despesas militares (ministérios da guerra e marinha) efetuadas no Norte quase equivalem às que nele se fizeram em ano anterior à luta do Paraguai, 1863-64, quando lá havia mais tropa de linha e mais navios da esquadra. O total acima se pode, pois, reputar despesa normal dos serviços gerais nessa parte do império.
Se agora se confrontarem os dous totais, ver-se-á:
1.° que tem renda superior à despesa nelas efetuada cada uma das onze províncias, exceto Amazonas e Piauí, cuja receita aliás se cobra em grande parte nas estações fiscais das outras vizinhas;
2.° que a renda excede à despesa em 24,122 contos.
Esta quantia não representa, porém, saldo efetivo com que o Norte contribua para o erário do Brasil. Pelo tesouro nacional e pela caixa de Londres se fazem duas ordens de despesa, que elevam muito o passivo daquelas províncias. A primeira é a dos serviços contratados por bem delas; constituem a segunda as cotas que lhes cabem nos gastos com o governo central, as relações exteriores e a dívida pública. Vamos deduzi-las separadamente.
Despesa de serviços do Norte.
Aqui incluímos juros a estradas de ferro e subvenções à navegação, que não se paguem nas províncias que gozam desses melhoramentos, mas no Rio de Janeiro ou em Londres A saber: