colonial. Daí lutas estéreis, que embaraçavam a marcha do governo, tornando-se a prerrogativa do representante da coroa fonte de dissabores e antipatia contra a própria metrópole. Remover semelhante obstáculo não era difícil para um governo bem intencionado, conquanto em certos países ditos representativos tenha sido um embaraço invencível a obstinação dos príncipes em governarem por si mesmos, nomeando e demitindo livremente os ministérios. Estabeleceu-se, pois, que o governador escolheria os seus conselheiros (verdadeiros ministros, chefes da administração colonial) do seio daquele partido que estivesse em maioria na assembleia legislativa, e adotasse a política por eles recomendada 49Nota do Autor. "Pela adoção deste princípio, escreve E. May, uma constituição colonial tornou-se verdadeira imagem do governo parlamentar de Inglaterra. O governador, como o soberano a quem representa, mantem-se fora e acima dos partidos, e administra por meio de conselheiros constitucionais, os quais são as pessoas que adquiriram ascendência na legislatura colonial. Deixa ele os partidos contendores pelejarem livremente as suas batalhas; e, admitindo o mais forte aos seus conselhos, mantém a autoridade executiva em harmonia com os sentimentos da população. E, assim como o reconhecimento desta