a ensinar. Também é necessário haver prédios adequados. Temos adotados vários tipos que se adaptam às circunstâncias do meio e de localidade, mas nenhum se há construído, a exceção do que se acha iniciado na Capital.
Algumas municipalidades do interior, desejosas de acelerar a criação de escolas-modelo em que sejam contempladas, hão oferecido ao Estado, terrenos e meios para o estabelecimento destas instituições. Não nos foi possível atendê-las ainda, pelo motivo que por mais de uma vez assinalamos. Em tempo oportuno, porém, as construções destinadas ao ensino preliminar serão iniciadas naqueles pontos do Estado que reunirem as precisas condições de idoneidade. Em alguns lugares como Itu, São Manoel e outros, alguns cidadãos têm oferecido ao Estado, prédios para neles funcionarem escolas públicas. O Dr. Fernando de Albuquerque construiu um edifício escolar, na rua Manuel Dutra, bairro de Bela-Vista, desta Capital, e ofereceu ao Estado para uma escola-modelo, Escola Maria José. As escolas da cidade de Itu foram reunidas em um prédio para esse fim oferecido pelo Dr. Jorge Tibiriçá, e ali funcionaram durante o ano findo. Em bem elaborado relatório o professor Mariano da Costa, consigna não só os serviços do professorado como o concurso valioso que lhe prestou a população da cidade. Além da mobília encomendada nos Estados Unidos, fizemos construir um tipo todo de madeira e outro misto mais portátil. Para fornecimento de livros às escolas, o Conselho Superior adotou alguns; esperamos abastecer em breve, grande número de escolas".
"Ao conselho superior foi entregue a incumbência de organizar programas e regulamentos escolares, adaptando-os à nova orientação do ensino. Reunindo as escolas, por aí esparsas, em todos aqueles lugares onde a conveniência se impuser, nas cidades por exemplo, dando-lhes um programa análogo da escola-modelo; fazendo que os mestres sigam o método estabelecendo a seriação de anos, e o ensino, quanto possível, intuitivo; fornecendo o material escolar apropriado, e dando prédios adequados