Um varão da República: Fernando Lobo. A proclamação do regime em Minas e sua consolidação no Rio de Janeiro

CAPÍTULO I

AS ORIGENS

Foram portuguesas as origens, como na maioria de todos nós. Reza a árvore genealógica, guardada em manuscrito:

"Tendo o Conde de Sarzedas, D. Rodrigo da Silveira, recebido ordem do Rei D. Pedro II para que escolhesse pessoas de distinto nascimento que o acompanhassem à campanha da Beira, foi João Lobo chamado por aquele Conde (1705 ou 1706) para fazer parte da Companhia Real na dita campanha, donde, voltando à arte, o mesmo Rei, com satisfação da dita Companhia, o despediu".

A ascendência era alta e sólida, segundo a mesma genealogia:

"De uma justificação feita por João Lobo em Santarém, aos 13 de fevereiro de 1731, documento passado por Índia e Mina, vê-se que o dito justificante, natural de Santarém, filho legítimo de Luiz Lobo Leite Pereira e sua mulher D. Iria da Fonseca, era pessoa nobre por si, seus pais e avós e das principais famílias daquela vila, com nobreza tão conhecida que excedia a memória dos homens, com foros na casa real muito antigos de fidalgos cavaleiros, assim pela parte de seu pai como da dita sua"

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