Um varão da República: Fernando Lobo. A proclamação do regime em Minas e sua consolidação no Rio de Janeiro

Casado com D. Ana Francisca de Avila e Silva, filha do alferes Manoel Coelho Rodrigues e de sua mulher D. Josefa de Avila e Silva, "descendente, portanto, de pessoas muito nobres das preclaríssimas famílias dos apelidos de Coelho, Seabras, Brandões e Avilas", como se vê da carta de brasão, "teve o casal dez filhos, um dos quais Fernando Lobo Leite Pereira foi, em remuneração de seu pai, capitão-mor Antonio Agostinho Lobo Leite Pereira, agraciado por decreto de 15 de novembro de 1802, com o hábito de Cristo com dispensa de idade", segundo se lê na Gazeta de Lisboa, de 30 de novembro de 1802.

Continua a crônica genealógica:

"O capitão Fernando Lobo Leite Pereira, que dantes morava em Soledade, passou a residir na Fazenda do Sande, continuando, porém, a trabalhar, em sociedade com seus parentes, nas lavras de ouro da Soledade, a que, nos últimos tempos de sua vida, se anexaram as terras do Carreiro e do Borba. O seu nome figura entre os signatários do termo de juramento às bases da Constituição portuguesa em Vila Rica, aos 17 de julho de 1821, como se vê da Revista do Arquivo Público Mineiro, ano II, página 236".(5) Nota do Autor

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