Um varão da República: Fernando Lobo. A proclamação do regime em Minas e sua consolidação no Rio de Janeiro

"constava que o alferes Joaquim José da Silva Xavier fazia conta com oficiais do regimento, cujos nomes declinou, entre os quais o tenente Antonio Agostinho Lobo Leite Pereira, e acrescentou: "porém com isto não os dou ainda por culpados, porque ainda quando o fato e referimentos seja verdadeiro, é bem possível que ele contasse com alguns deles só por lhe terem ouvido com mais paciência as suas invectivas ou discursos gerais de maior probabilidade". Entretanto, o governo da Metrópole ordenou que fossem dispensados os oficiais suspeitos. Alegando moléstia (se não nos falha a memória) o tenente Antonio Agostinho requereu e obteve baixa do serviço militar".(3) Nota do Autor.

Cabedais tinha a família, - toda a zona onde se fixou e expandiu era de mineração de ouro. Dali haviam saído e ainda sairiam doações para a Coroa em apertos. Este depoimento é significativo:

"Ao Conde de Sarzedas, que então governava (1800) foi recomendado em carta do presidente do real erário a diligência de um dom gratuito a benefício do Estado em necessidade. Influiu o Governador quanto pôde com alguns homens abastados da Capitania, que boamente se deixaram persuadir das arguições que lhes eram representadas. Nessa ocasião o capitão-mor Antonio Agostinho contribuiu para as urgências do Estado com a quantia de seis mil cruzados, o que consta de documento oficial".(4) Nota do Autor

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