Um varão da República: Fernando Lobo. A proclamação do regime em Minas e sua consolidação no Rio de Janeiro

CAPÍTULO II

ESTUDANTES E DOUTORES

Americo e Francisco, mais velhos, guiaram os outros. Não tinha o primeiro 15 anos quando morreu o pai; chegava aos 20, ao desaparecer a mãe.

Lançaram-se os quatro aos estudos superiores, depois dos primários ali mesmo na Campanha e, mais tarde, no Rio de Janeiro. Nesta cidade, a bondade de parentes ilustres, os Lopes de Araujo, barões de Parima, os acolheu, dando-lhes teto, em sua casa de Santa Teresa, e a isso foram sempre reconhecidos.

Americo, o mais velho, mostrou logo o pendor de seu espírito, misto de poeta e advogado, com tendência marcada para a política. Na Faculdade de Direito de São Paulo já redigia uma folha literária, com traços, partidários. Formado, foi Juiz Municipal em Pouso Alegre (1864-1865) e depois deputado geral pelo distrito de Minas (sede Campanha); mas, dissolvidas as Câmaras no mesmo ano, com apenas alguns meses de trabalho, ficou advogando em Leopoldina (1870). Reduto do escravismo, ali prestou serviços à abolição, quer libertando os poucos escravos que tinha, quer amparando, com seu valimento profissional e humano, os necessitados da zona,

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