Um varão da República: Fernando Lobo. A proclamação do regime em Minas e sua consolidação no Rio de Janeiro

Em São Paulo foi contemporâneo de Lucio de Mendonça, que com ele e Fernando se travou de amizade, a mesma que os uniria a Salvador, depois Cônsul em New York e, mais tarde, Ministro do Brasil em Washington. Na República, Fernando encontraria Lucio Diretor Geral da Secretaria do Interior, onde foi colaborador dedicado.

Lucio era bem aquilo que escreveu Salvador:

"Tinhas na voz a cólera sagrada contra a opressão e contra a vil manada que se rojava aos pés dos opressores".(9) Nota do Autor.

Muitos eram e seriam os versos de Americo, várias as orações políticas, livros também escreveria. Em 1887 havia saído a público com uma tradução de Longfellow sobre a qual disse, em 1885, o mesmo Lucio de Mendonça no Colombo:(10) Nota do Autor.

"De Americo Lobo, vou já declarando, tenho certa suspeição antiga, para poder dizer como juiz; foi este modesto e talentosíssimo literato mineiro a primeira pessoa que me estendeu a mão, cheia de flores, de animações generosas, dali de um jornalzinho de Campanha, o Planeta do Sul. Era ele quem limava os meus versos de estudante de colégio, que eu lhe remetia às dúzias, - desta mesmíssima"

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