da propaganda, com sede em Leopoldina e abrangendo Além Paraíba, Muriaé, Mar de Espanha, Cataguases, Palma. Dessa sua ação ali escreveria o Anuário de Minas Gerais (Ano II, 1907), na galeria dos mineiros ilustres:
"Para dar ideia desta nobre e abnegada atitude (aliás, mantida modestamente, sem nenhum ruidoso alarde de reclame), e dos perigos, sem nome, a que Americo Lobo expôs a sua vida, - basta considerar que o antigo 9° distrito de Minas (de que Leopoldina era sede) se constituíra um dos mais aguerridos redutos do escravismo.
Não se precisa, para o demonstrar, mais do que, entre outros, o seguinte fato: quando, em 1888, feita a abolição, adquirira a propaganda poderosíssimo contingente dos opulentos senhores de escravos, naquele distrito, um dos pontos de fé ardorosamente proclamados pelos novos adeptos do credo republicano, era o da indenização dos ex-proprietários de escravos, tal qual o indicara a política absolutista de Cotegipe.
Contra semelhante desvio dos belos ideais republicanos, Americo Lobo batalhou incessantemente, de modo a convencer ao nascente e pujante núcleo"