Um varão da República: Fernando Lobo. A proclamação do regime em Minas e sua consolidação no Rio de Janeiro

"modo por que a linha resistiu à última estação chuvosa veio demonstrar a sem razão daqueles que, levianamente, acusaram o engenheiro chefe do prolongamento, baseando-se em informações filhas do despeito e de interesses contrariados.

O Governo andou acertadamente confiando a V. S. o exame de questões concernentes às Estradas do Norte, oferecendo-lhe ensejo para prestar novos serviços ao país, arrostando embora novas contrariedades e desgostos. Assim o Governo saiba apreciar devidamente seus serviços e cercá-lo da força de que precisa para desempenho de seus novos deveres!

Como representante da Província de Minas e especialmente da zona mais diretamente servida pelo prolongamento da Estrada de Ferro D. Pedro II, cumpro um dever de lealdade agradecendo a V. S. os bons serviços que prestou à Província".

Benjamim da família, Joaquim Lobo estudou com distinção, como os outros, o curso secundário no Rio de Janeiro, onde frequentou até o 5° ano a Faculdade de Medicina. Por uma indisposição da turma com os lentes, toda ela, em número de 87, menos dois, pediu e obteve prestação de exames finais do 6° ano na Bahia, depois de rumorosa discussão pública (1879) e festiva acolhida em São Salvador. Joaquim defendeu ali tese com distinção. Médico a princípio, fazendeiro em Cataguases por último, a saúde não lhe era boa, morrendo de diabetes aos 48 anos de idade, enquanto os irmãos viveram sexagenários, falecendo todos do coração. Estudante,

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