"Desde os tempos acadêmicos, Fernando Lobo se distinguiria por sua severidade, sócia inseparável de sua modéstia e amiga íntima do seu retraimento. Até sorria com pausa, um sorriso leve, fugitivo, digno de sua alma branda, em contraste com o agitado período em que foi ministro, período de lutas e represálias de toda ordem em meio da desordem".(19) Nota do Autor
Com efeito, a moderação, o retraimento iam ser seus traços essenciais. Fazia parte de uma turma brilhante, em que não escasseavam futuros advogados de renome, políticos e magistrados sumos. Em Recife, foi contemporâneo de José Maria Metello, depois senador, e Inglez de Souza, um dos luminares no foro do Rio de Janeiro; e em São Paulo teve como companheiros, entre outros, J. Bento Ribeiro da Luz, Francisco Eulalio do Nascimento e Silva, cuja amizade os filhos se honrariam de continuar, Antonio Tiburcio Siqueira, João Coelho Gomes Ribeiro, Luiz Carlos Fróes da Cruz, José Baptista Pereira.
Advogado com Americo em Leopoldina, chamou-o logo outro centro, Juiz de Fora. Desaconselhavam-no na primeira a ida, pelo excessivo número de colegas que já exerciam a profissão na segunda. Mas resolveu partir;