Um varão da República: Fernando Lobo. A proclamação do regime em Minas e sua consolidação no Rio de Janeiro

federação, o presidencialismo, o combate ao poder pessoal constituíam a base da propaganda, num de cujos folhetos, publicado e distribuído na cidade, assim se lia:

"Só se pode concluir que o Governo do Brasil não é uma monarquia constitucional representativa, mas sim uma monarquia absoluta, por isso que, como bem disse José de Alencar, ex-ministro da Coroa, e que por isso mesmo tinha razão de sobra para conhecê-la em suas manhas e ardis: "Como um pólipo monstruoso, o governo pessoal invade tudo, desde as transcendentes questões de alta política até às nugas da pequena administração".(22) Nota do Autor

Grande já lhe era o número de amigos, - tantos quantos dele se houvessem aproximado, tratando-lhe a índole acolhedora e discreta. O grupo de correligionários, esse lhe cerrava fileiras em torno; e para não citar senão dos mais chegados, são de recordar: João Penido, o Velho, tronco de prole ilustre na advocacia, na carreira naval, nas ciências médicas, na política; Leonidas e Luiz A. Detsi, aquele seguindo-o no túmulo e este, morto cedo, de febre amarela quando, depois de seu secretário, representava o distrito na Câmara Federal; Constantino Luiz Paletta, que da República só quis a fase preparatória, da propaganda e da Constituinte, para ser então e sempre só advogado, muito seu igual na austeridade e

Um varão da República: Fernando Lobo. A proclamação do regime em Minas e sua consolidação no Rio de Janeiro - Página 42 - Thumb Visualização
Formato
Texto