Um varão da República: Fernando Lobo. A proclamação do regime em Minas e sua consolidação no Rio de Janeiro

Magalhães, Arthur Azevedo. A 16 narrou "as entusiásticas manifestações em aplauso à mudança operada", no dia imediato celebrou o tom de serenidade com que se fez tudo. A abolição, escreveu, fora calma, a República não se processou de outro modo, o que "depunha eloquentemente em favor dos sentimentos do povo brasileiro, que sempre se mostrou unido pelos laços da mais estreita fraternidade". Presidente da Câmara Municipal em Cataguases, Joaquim Lobo a convocou, fazendo aceitar, com o apoio imediato de Eduardo E. da Gama Cerqueira, o novo regime.(26) Nota do Autor Advogado em Juiz de Fora, Fernando Lobo requereu na primeira audiência fosse consignado no protocolo "o reconhecimento da República em Governo Provisório e nomeado Azarias José de Andrade, Governador da Comarca de Paraibuna". O Juiz, Fernando Torres, foi além no edital, declarando aderir às novas instituições e continuar no exercício do cargo. Houve sessão solene no Teatro. Não faltaram os excessos da hora, inocentes para gente tão pacata, mudando-se o nome do morro do Imperador para o de Estado

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