Convinha não explicar a índole especial do Rio de Janeiro como desinteresse pelo novo regime. Extravasou a propósito o Diario do Comercio de 16 de novembro, no Rio de Janeiro:
"O dia de ontem foi de surpresas para a pacífica população industrial desta cidade. Um ministério forte deposto sem combate, uma revolução militar triunfante, os corpos constitucionais arredados sem discussão alguma e o regime de governo atacado com êxito inesperado, são fatos que pareceriam inexplicáveis se não se conhecesse a índole especial desta cidade, sempre disposta a aceitar os fatos consumados".
O Farol foi em Juiz de Fora, o respiradouro da cidade, nos dias festivos da proclamação da República. Ele resultou da fusão do Diario de Minas e do Farol, sendo então propriedade de Feliciano Penido, V. M. de Souza. Lima, José Mariano Pinto Monteiro e José Braga, sobre quem recaía a parte administrativa. Nele colaboravam grandes nomes na política, na administração e nas letras, - Raul Pompeia, Ludo de Mendonça, Olavo Bilac, Alberto de Oliveira, Aristides Lobo, Valentim