no desembarcadouro e daí começaram um fogo tão vivo contra o inimigo que o comandante do navio se retirou apressadamente sem matar um homem, apesar de perder muitos.(*)Nota do Tradutor
Nesta ação distinguiu-se Dona Maria [Quitéria] de Jesus, pois o espírito patriótico não se havia confinado aos homens.(98)Nota do Autor
A expedição mais importante de Madeira foi a enviada à Ponta de Itaparica, cuja posse se estava tornando cada dia mais importante, à medida que diminuiam as provisões da cidade. Com esse objetivo, 1.500 homens embarcaram a bordo do "Prontadão" ["Prontidão"] e outros dois brigues de guerra. Deviam desembarcar metade de um lado e metade de outro da pequena península que forma a Ponta, na qual há um pequeno forte e uma vila, que as tropas deviam tomar enquanto os brigues bombardeavam o forte. A viagem da Bahia a este ponto dura geralmente seis ou sete horas no máximo, contando-se com vento contrário; mas estes barcos levaram dois dias para alcançá-lo. Nesse meio tempo os brasileiros haviam erguido montes de areia, atrás dos quais se esconderam deitados, e fizeram com segurança fogo sobre os portugueses que passavam e cometeram uma grande mortandade, sem a perda de um só homem, ainda que tivessem vários feridos. Esta batalha, se pode ser assim chamada, deu-se a 2 de janeiro de 1823 e durou de meio-dia ao pôr do sol.(**)Nota do Tradutor
Entrementes a parte continental da cidade tinha sido atacada por contínuos combates, e as tropas estavam esgotadas pela vigilância permanente, pois os brasileiros estavam sempre a percorrer as florestas em torno, rufando marchas e fazendo com que seus clarins tocassem o sinal de ataque durante a noite e desaparecendo no momento em que o inimigo podia chegar ao local. A 18 de novembro de 1822, porém, Madeira fez uma sortida e chocou-se com os brasileiros em Pirajá, entre duas a