respeito disso. Suponho, porém, que seja verdade, porque de outro modo ele não estaria ainda a bordo desse pequeno brigue imundo em que chegou.
21 [de rnarço] — Quaisquer que tenham sido as dificuldades com relação ao comando de Lorde Cochrane, estão resolvidas. Recebi dele um bilhete anunciando que içará sua flâmula às 4h da tarde, a bordo da \"Pedro I\".(103)Nota do Autor
22 [de março] — O capitão Bourchier, do navio de Sua Majestade \"Beaver\", ofereceu-me amavelmente o barco para me transportar, e ao meu primo e minhas cousas, para minha casa de campo, no outeiro da Glória, perto da de Mr. May e não muito longe da casa que o governo deu a Lorde Cochrane como residência provisória. É agradável para mim por muitos motivos: é fresca e há um caminho de sombra para o doente. É quase cercada pelo mar, que arrebenta contra a muralha, e como não fica junto de nenhum caminho, estaremos perfeitamente tranquilos.
Sexta-feira, 28 — Esta foi uma semana trabalhosa, tanto para mim quanto para meus amigos que estão apressando tudo para embarcar o mais depressa possível, já que isto é das mais graves consequências para libertar a Bahia do inimigo.
Sábado, 29 — O navio de Sua Majestade \"Tartar\", comandado pelo capitão Brown, chegou hoje da Inglaterra, e não trouxe qualquer boa notícia de nenhuma espécie. Em primeiro lugar, Lorde Cochrane está no mais profundo desespero ao saber que Lady Cochrane e sua filha pequena estão a caminho do Chile, de modo que terão que realizar a perigosa passagem em torno do cabo Horn duas vezes antes que ele as veja; além disso, o capitão Brown dá notícias formidáveis de uma esquadra portuguesa destinada à Bahia, que ele encontrou aquém da linha. Confio em que ele esteja enganado quanto à
[link=7307]Desenho de Maria Graham: O Corcovado, visto de Botafogo[link]