História econômica do Brasil; 1500-1820

PEJAR — parar o engenho, cortando a água que o move.

POMBA — colher grande, de cobre, que serve para passar o melado da caldeira para o parol.

PONTE — a peça em que gira a moenda.

REMINHOL — colher grande de pau, usada na casa das caldeiras, nos engenhos.

REPARTIDEIRA — pequeno tacho, de cobre, para distribuir, nas formas, o mel apurado a ponto de fazer açúcar bruto.

SALÃO — na sua tradução da obra de L. Wray (O lavrador pratico da canna de açucar, Bahia, 1858), J. E. da Silva Lisboa traduz brick mould por salão e diz: "Há salão de várias cores, por consequência de diferentes riquezas — compõe-se de uma mistura de areia e de barro em tais proporções, que o ar e a água podem calá-lo até certa profundidade com suficiente facilidade", e ajunta que pode ser facilmente revolvido e que encerra certos vegetais e outras matérias.

SOTOMESTRE — o mesmo que banqueiro. Desempenha, durante a noite, as mesmas funções que o mestre durante o dia.

TAMBOR — lâminas de ferro que forram os eixos ou rolos de madeira, ou cilindros de ferro que os envolvem.

TENDAL — espaço onde se assentam as formas de açúcar, nos

engenhos.

VIRGEM — ou virgens, traves de madeira, enterradas no chão, que sustentam os dormentes. Veja dormentes.

Nota do Autor