das zonas de engenho e, mais tarde, um decidido apoio à mineração, o fixador do povoamento no interior e o objeto de grandes correntes de comércio que se estabeleceram dentro do país;
2.ª — a caça ao gentio para servir, em determinadas épocas, de braço escravo nos engenhos e sempre para os trabalhos das lavouras, principalmente naquelas que não comportavam o dispêndio de capital exigido pelo elemento africano;
3.ª — a mineração, o maior fator de povoamento na era colonial, formadora das principais cidades de nosso interior e origem da ocupação efetiva de regiões longínquas, definitivamente integradas ao nosso território;
4.ª — a extração de especiarias, plantas medicinais e tintoriais, vários produtos silvestres, cultivo de algodão e do fumo, justificando a estabilização de numerosas povoações no vale do Amazonas. Estas povoações foram em grande parte fixadas pelo trabalho de missionários, assegurando um alargamento considerável de nossas fronteiras, quando se reconheceu o regime do uti possidetis.
Criação de gado
No período em que nos fixamos, exercia a criação de gado, na economia social, uma importância bem maior do que hoje. De fato, antes da era da máquina, o gado bovino, cavalar e muar, além de produto básico de alimentação, servia como agente motor e meio de transporte. Na Espanha, o gado lanígero, numa época em que estava mais desenvolvida na Europa a indústria lanígera que a do algodão, originou a Mesta, grande