História econômica do Brasil; 1500-1820

Martim Affonso, de parceria com João Veniste, Francisco Lobo e o piloto mor Vicente Gonçalves. Chamou-se, depois, engenho dos Armadores e, mais tarde, São Jorge dos Erasmos, por terem-no todos os sócios vendido ao flamengo Erasmo Schetz. Os Schetz, de Antuérpia, enriqueceram-se e enobreceram-se, com os negócios de açúcar no Brasil. Não nos parece que decorresse tal enriquecimento só do seu engenho vicentino; nem os documentos publicados sobre a sua rentabilidade justificam tal presunção. (4)Nota do Autor

A evolução de Santos e São Vicente se processou pobremente. Ainda no século XVIII os contratantes de sal alegavam, como uma das causas de seu encarecimento, a falta de frete de retorno. (5)Nota do Autor A mineração de Minas Gerais iria favorecer os portos do norte da capitania e do Rio de Janeiro e somente as minerações de Cuiabá e Goiás seriam de alguma forma tributárias de Santos.

Auxílios em colonos, gados e ferramentas, foram posteriormente remetidos por Martim Affonso, tornado donatário de São Vicente e pela sua mulher e procuradora, Da. Anna Pimentel. Tão desanimado se mostrou