História econômica do Brasil; 1500-1820

Tivemos, na elaboração deste curso, que recorrer a uma soma enorme de publicações e documentos, assim como às luzes de numerosos escritores, principalmente brasileiros e portugueses.

Referindo-nos apenas aos mortos, desejamos prestar nossas homenagens, dentre outros, a Calogeras, Capistrano de Abreu, Oliveira Lima e João Lucio de Azevedo.

Queremos ainda registrar nossos agradecimentos aos doutores Affonso d'Escragnolle Taunay, Rodolpho Garcia e Comandante Eugenio de Castro, pelos conselhos e indicações que nunca nos negaram.

Ao Sr. Coronel Jaguaribe de Mattos, o antigo e erudito chefe do escritório técnico da comissão do eminente General Rondon, devemos os mapas mais exatos do Brasil e várias indicações geográficas de valor.

Não fazemos agradecimento especial a Afranio Peixoto: ele participa, conosco, do sucesso ou insucesso desta tentativa, pelos estímulos com que nos animou. Da generosidade de seu prefácio não deixa de repontar o sentimento dessa sua responsabilidade.

Devemos, finalmente, observar que não procuramos nos cingir a sistematizações doutrinárias ou a conceitos metodológicos. Procuramos ser objetivistas, realistas, examinando os fatos econômicos, tais como se apresentaram na formação do Brasil, comentando-os ou os comparando com os que se processaram concomitantemente em outros povos, esforçando-nos, à luz das realidades econômicas, saber dos porquês dos acontecimentos verificados.

Ninguém, mais do que nós, reconhece a insuficiência do que conseguimos fazer. Mas as contribuições que hão de vir, de outros e muitos, mais doutos que nós, permitirão, com o tempo, que se estratifique um