a emulação da velha rivalidade entre os peninsulares ibéricos, aguilhoando a vontade de fazer desalojar das terras supostas portuguesas, missões ligadas à administração castelhana. Os povos aldeados, dotados de noções de disciplina e trabalho organizado, constituíam, sem dúvida, presas de valor para os mercadores da época.
Em 1632, investem os piratininganos contra as missões dos Itatines, no sul de Mato Grosso, e destroem a povoação espanhola de Santiago de Xerez.
Armaram-se novamente os paulistas para o assalto às missões do Tapes e do Uruguai; e, a partir de 1636, várias bandeiras chefiadas por Antonio Raposo Tavares, Ferrão Dias Paes, Francisco Bueno e outros destruíram aquelas reduções sulinas, expulsando os jesuítas para a margem ocidental do rio Uruguai. (13)Nota do Autor
A fase aguda dessa campanha, tão detalhadamente descrita pelos cronistas jesuítas e nas reclamações que os missionários faziam à Coroa de Espanha e ao Sumo Pontífice, durou de 1628 a 1641, quando, autorizados pelo rei castelhano, equiparam os jesuítas os seus catecúmenos com armas de fogo, derrotando, em