delimitar definitivamente; 2.° territórios a reivindicar; 3.° desejos e propósitos de hegemonias em continentes e mares; 4.° colônias a adquirir a independência e a soberania; 5.° propósitos de aquisições territoriais por este ou aquele motivo; 6.° excesso de população em determinadas regiões obrigando a conquistas de territórios para alojamento desse excesso.
Enquanto esses problemas não forem resolvidos satisfatoriamente com plena aquiescência de todos não poderá haver desarmamento. As Forças Armadas não poderão ser abolidas porque imprescindíveis e como elas são armadas não podem dispensar os armamentos e cada país cuidará sem dúvida e muito naturalmente armar-se melhor e mais poderosamente, às claras ou às ocultas.
A manutenção dos exércitos constitui pois uma imperiosa necessidade para todas as nações, do mesmo modo que a das marinhas de guerra para os povos litorâneos.
Verifica-se desde os mais remotos acontecimentos históricos que nas guerras entre potências marítimas foram sempre vencedoras as vitoriosas no mar. Essa verdade histórica e os encargos da existência das nações atuais, as suas necessidades, produção, comércio e relações diplomáticas, fazem prever a constância do fenômeno no presente e no futuro.
Em cada época as guerras para serem bem conduzidas a probabilidades de êxito, precisaram sempre da mobilização integral das nações nelas envolvidas, com todos os seus recursos nas várias esferas de atividade. Na atualidade essa mobilização chegou ao auge, abrangendo populações, dinheiro, fábricas, profissões, pecuária, lavoura, comércio em geral, artes, ciências, etc., etc.
Se as guerras se resolvessem em pouco tempo, antes de esgotados os recursos dos beligerantes, o vencedor