As forças armadas e o destino histórico nacional

não sucumbiu inteiramente devido aos seus navios que lhe garantiram a retirada para a Ásia.

Nova expedição foi preparada por Dario, composta de um milhão de homens e 1.200 navios. Morto esse rei, sucedeu-lhe seu filho Xerxes I, a quem coube iniciar a segunda guerra pérsica.

Atravessaram os persas o Helesponto em duas pontes de barcas e invadindo a Grécia pelo Nordeste só encontraram resistência no desfiladeiro das Termopilas, onde Leonidas, rei de Esparta, e seus trezentos espartanos sucumbiram heroicamente. Penetraram os persas no coração da Grécia, apoderando-se de Atenas que depois incendiaram.

Themistocles previra essa segunda investida e conseguiu que Atenas armasse uma esquadra de 270 navios aos quais se juntaram 108 da Ática. Reunida ela no estreito de Salamina, Themistocles ali atraiu a esquadra inimiga, onde os navios persas, grandes e pesados, não podiam manobrar por falta de espaço e onde a frota grega composta de navios leves e mais velozes levavam grandes vantagens. A derrota persa foi deveras desastrosa e o rei que assistira à batalha, da ilha de Eubéa, fugiu para a Ásia nos navios que se salvaram, deixando um exército de 300 mil homens na Grécia, às ordens de Mardonio, seu cunhado.

Batido este pelos gregos aos comandos de Aristides e Pausanias (479. A de C.) em Platéa, foram no mesmo dia destroçados os restos da esquadra persa na batalha de Mycale pela esquadra grega de Xanthyppos e Leotychidas.

Embora os gregos tivessem ganho quase todas as batalhas terrestres, a batalha naval de Salamina foi a decisiva, a que salvou a Grécia de cair em poder do inimigo.

A terceira guerra foi levada pelos gregos às possessões da Pérsia na Ásia Menor, mas a invasão só foi