Roma percebe então que só o domínio do mar lhe dará a vitória e se decide resolutamente pela construção de esquadras que lhe permitam fazer frente ao inimigo. Em dois meses prepara uma frota de 120 navios tripulados por marítimos recrutados entre os seus aliados. O comando desta frota foi dado aos consules Duilio e Cornelio Scipião. Este foi derrotado e aprisionado nas ilhas Eólias, porém aquele conseguiu bater os cartagineses nas proximidades de Miles, na Sicília (260), graças ao emprego de ganchos denominados corvos, que o cônsul introduziu nos navios romanos e que permitiram jungir a eles os navios cartagineses e transformar os combates navais em abordagens sempre temidas pelos púnicos.
Continuavam entretanto os cartagineses vitoriosos na Sicília, quando Roma resolve levar a guerra à África. Uma nova esquadra de 330 navios tripulados por 140 mil homens sob o comando dos consules Attilio Regulo e Lucio Manlio Vulso aproa para ali (256). Dá-se o encontro com a esquadra cartaginesa nas proximidades de Ecnoma (Sicília), onde esta foi derrotada e perdeu um terço de seus navios, postos a pique. A esquadra vencedora prossegue sua rota e apodera-se de Clipéa, cidade cartaginesa.
Roma ordena o regresso de Vulso, ficando Regulo na África com 15 mil infantes e 500 cavaleiros. Com este pequeno exército desenvolve Regulo grande atividade, apodera-se de Tunes, e submete muitas cidades. Cartago pede paz ao cônsul, mas em vista das exorbitantes exigências deste resolve prosseguir a luta. Dá poderes discrecionários a Xanthyppos, general lacedemônio, que organiza e instrui um exército à frente do qual bate perto de Tunes o exército romano, aí aprisionado juntamente com o cônsul.
A situação romana apresenta-se então cheia de dificuldades. A sua frota estava muito enfraquecida