aprovou a nomeação de José Bonifacio para tutor dos príncipes e em manifesto ao povo concitou-o à ordem e à obediência.
Reunida a Assembleia Geral elegeu esta em 18 de junho uma regência trina permanente composta do aludido brigadeiro e dos deputados José da Costa Carvalho e João Braulio Moniz. O seu governo prolongou-se até 12 de outubro de 1835.
Período agitadíssimo o da regência, na qual esteve em jogo o destino do Brasil e em que a unidade política da nação esteve em cheque, convém façamos um resumo dos acontecimentos, para que melhor evidenciemos as teses que vimos sustentando, do pleno conhecimento das quais possamos tirar as consequências que nos levem nas lutas do presente e do futuro a preservar a unidade nacional não só para o bem estar dos brasileiros como da humanidade em geral dada a marcha da civilização no planeta.
O delicadíssimo momento então vivido pelo Brasil, de indisciplina geral, de antagonismos de doutrinas políticas, de ambições pessoais, de interferência dos militares nos negócios públicos, ameaçado o país de um regime de anarquia militar dissolvente pelos frequentes pronunciamentos da tropa, tudo isso exigia um governo forte e resoluto, agindo enérgica e decisivamente, que colocasse acima de todos os interesses particulares, das ambições dos partidos, do predomínio da casta militar, o supremo bem da nação una e eterna e com ele o bem supremo de todos os brasileiros, periclitante no meio do caos que se abrira com a desordem que lavrava intensa e profunda.
Os homens da Regência Trina Permanente bem compreenderam a delicadeza da situação e tiveram a clarividência de nomear ministro da justiça o padre Diogo Antonio Feijó, a quem deram absoluta liberdade de ação como exigiu ele (4 de julho de 1831). E essa