como passou à História, chefiada por Bento Gonçalves da Silva, então coronel do Exército, a qual durou cerca de dez anos, só terminando já no governo de D. Pedro II.
Essa revolução teve alternativas de vitória de parte a parte e o episódio da fuga de Bento Gonçalves do Forte Mar na Bahia, aonde fora recolhido prisioneiro, determinou o pedido de exoneração de Feijó e a nomeação do senador Pedro de Araujo Lima para regente (19/9/1837).
Araujo Lima teve que prosseguir na repressão à Guerra dos Farrapos, conseguindo sufocar as revoltas que surgiram no seu governo, na Bahia e no Maranhão, conhecidas pelos nomes respectivamente de Sabinada e Balaiada. A primeira prolongou-se de novembro de 1837 a março de 1853; a segunda de dezembro de 1838 a fevereiro de 1840.
Exterminou esta o Coronel Luiz Alves de Lima e Silva, agraciado então com o título de Barão de Caxias.
Araujo Lima governou até 23 de julho de 1840, data em que foi declarada a maioridade de D. Pedro II.
Os primeiros anos do seu governo foram ainda de inquietações e revoltas, ainda não bem extintos todos os focos da indisciplina que se generalizara no país e que atingira todas as classes sociais, dela apenas ficando imune um grupo não muito numeroso de homens eminentes, que colocaram os supremos interesses do Brasil acima de quaisquer outras considerações, respeitáveis que fossem, assim salvando a nação da anarquia e do desmembramento, permitindo que ela se organizasse e vencesse as vicissitudes porque passou e pudesse prosseguir a sua evolução e preparar-se para cumprir o seu destino histórico.
Dentre esses homens cumpre salientar dois grandes vultos aos quais se deve principalmente a integridade