porém nobremente renunciar à presidência a envolver o país na guerra civil.
Assume a chefia do Governo o Marechal Floriano Peixoto, vice-presidente da República, o qual desde logo praticou ato reprovável de desobediência à Constituição, não consentindo se realizasse a eleição para escolha do novo presidente como ali estava prescripto sem possível subterfúgio. A nação absolveu-o dessa manifestação de indisciplina governamental pelo modo decidido, austero e íntegro pelo qual defendeu o regime, consolidando-o. Outra grande manifestação de indisciplina dada por Floriano foi a deposição no mesmo ano em que subiu ao poder de dezenove governadores de estados eleitos legalmente, os quais tácita ou ostensivamente se conformaram ao golpe de estado de Dedoro, fracos e incapazes de qualquer reação ao Executivo mesmo platônica como a de Lauro Sodre, no Pará.
Claro e lógico que todos esses fatos reprováveis e ilegais no começo do novo regime não podiam ser propícios a que ele criasse raízes nas diversas classes sociais e se não lhe foram fatais, deve-se simplesmente a que também o regime deposto não se firmara na consciência dos homens e nenhuma saudade deixaram os membros da Família Imperial que nunca souberam aproximar-se do povo e das classes armadas, auscultando-lhes os interesses, deixando-se levar pelos ministérios, fixando-se todos em um comodismo de sibaritas.
Surgiram entretanto manifestações de indisciplina militar e sérias reações a ameaçarem o governo, cuja autoridade foi mantida energicamente por Floriano Peixoto a despeito de tudo. Havia este assumido o governo a 23 de novembro de 1891 e já em janeiro de 1892 se revoltaram as fortalezas de Santa Cruz e Lage, prontamente dominadas. A 13 de março