As forças armadas e o destino histórico nacional

do mesmo ano, generais e almirantes em número de treze publicaram um manifesto na imprensa, intimando Floriano a mandar proceder à eleição para presidente da República como determinava a Magna Carta, sendo todos eles reformados arbitrariamente. Esses generais e almirantes foram deportados todos a 10 de abril por terem homenageado o Marechal Deodoro, procurando em manifestação de apreço que lhe fizeram nesse dia, captar as simpatias do Exército com o objetivo de colocar aquele novamente no governo.

Pareciam serenados os ânimos, porém o espírito de revolta contra o usurpador do poder era latente e não se dissiparia facilmente. Em março de 1893 irrompe no Rio Grande do Sul uma seria revolução contra Julio de Castilhos, que apeiado do governo desse Estado por ter apoiado o golpe de Deodoro dissolvendo o Congresso, a ele reverteu com o tácito consentimento de Floriano. Durou essa luta mais de dois anos, só terminando em 23 de agosto de 1895, no governo de Prudente de Moraes. A 6 de setembro de 1893 revolta-se parte da esquadra sob o comando do Contra-Almirante Custodio José de Mello, tendo aderido mais tarde o Contra-Almirante Saldanha da Gama. Esta revolta e a do Rio Grande do Sul agiram de acordo algum tempo, tendo sido a da Armada dominada em março de 1894.

No governo de Prudente de Moraes (1894/98) houve dois levantes na Escola Militar, um em 1895 e outro em 1897, os quais foram dominados logo de início. No mesmo quatriênio foram inteiramente aniquilados o fanático Antonio Conselheiro e os seus adeptos, os quais reunidos no arraial de Canudos, no sertão bahiano, aí se estabeleceram fora da lei, não reconhecendo autoridades legais. Das quatro expedições organizadas para submetê-los, as duas primeiras retiraram-se, reconhecendo os seus chefes a impossibilidade de vencerem os fanáticos. A terceira, de dois