mil homens, comandada pelo Coronel Moreira Cezar, foi inteiramente destroçada pelos jagunços de Conselheiro e morto aquele coronel. A quarta expedição, de 4 mil homens, tomou e arrasou Canudos, tendo sofrido perdas importantes, inclusive muitos oficiais superiores do Exército. Ao regressar ao Rio de janeiro a expedição, compareceu ao desembarque o Presidente da República, acompanhado do Ministro da Guerra Marechal Carlos Machado de Bittencourt e do Chefe da Casa Militar Coronel Luis Mendes de Moraes. Por essa ocasião um anspeçada tentou contra a vida de Prudente, tendo sido feridos os dois últimos, o Ministro mortalmente, na ocasião em que se colocaram entre o assassino e o chefe da nação, em defesa deste.
O digno varão Dr. Prudente de Moraes, assumiu o governo com o propósito inabalável de pacificar o país e levou a efeito o seu desideratum. Tornou-se por isso antipático aos florianistas que em geral desejavam o extermínio dos revolucionários gaúchos, inclusive o governador do Rio Grande Dr. Julio de Castilhos, que se manteve sempre em oposição ao governo da República nesse quatriênio, sofrendo por isso o Estado represálias do Governo Federal.
Foi uma época de intrigas e rivalidades e se bem que não ficasse provada a quem coube a responsabilidade de mandante do atentado executado por um irresponsável que se suicidou na prisão, não é difícil conjecturar de onde partiu.
Por essa época já se extremara a imprensa partidária no ataque aos adversários, concorrendo assim para aumentar as animosidade existentes.
Quando Campos Salles assumiu o governo (1898/1902) a situação financeira do país era péssima e tida quase em bancarrota. Tendo entrado em entendimentos com os credores estrangeiros e obtido moratória, dedicou-se sem desfalecimentos, ele e seu ilustre Ministro