suprema que o clube "em vez da defesa dos interesses legítimos da classe convertera-se em centro de indisciplina militar".
E aumentava sempre a indisciplina, dia a dia, sem solução de continuidade depois do interregno da Grande Guerra, infiltrando-se no povo e nas classes armadas, deixando prever novas sedições e revoltas a ameaçarem a estabilidade do regime.
E assim, em consequência dos acontecimentos acima, irrompeu na madrugada de 5 de julho de 1922, a revolta do Forte de Copacabana com a adesão do Forte do Vigia, dos alunos da Escola Militar, da Escola de Aperfeiçoamento e parte da Escola de Aviação Militar, tendo por objetivo principal evitar que o Senhor Arthur Bernardes tomasse posse do governo. Devia assumir o comando dos revoltosos o Marechal Hermes R. da Fonseca, preso antes que tivesse podido organizar as operações e articular os rebeldes.
O fracasso dessa revolta acarretou também o do levante da guarnição de Mato Grosso sob a chefia do respectivo comandante General Clodoaldo da Fonseca, o qual irrompera na mesma ocasião.
O quatriênio do Senhor Arthur Bernardes (1922/26) foi o mais agitado de todos a partir do segundo inclusive, processado em estado de sítio quase permanente, os seus adversários guiados mais pelo ódio que lhe votavam do que pelo patriotismo e pelos elevados ideais que os deviam nortear.
Não soube o digno homem de Estado escolher os seus auxiliares de governo, entre os quais havia figuras de nenhum ou de secundário relevo, alguns odiados pelo povo e pelo Exército, incultos e rancorosos, incapazes de aproximar a figura respeitável do presidente desse mesmo povo e desse mesmo Exército, o que teria evitado muitos dissabores ao seu chefe e ao país. Homem leal e sincero, o Senhor Bernardes tolerou-os e isso lhe alienou