Entra o ano de 1925 em estado de sítio e as correrias de ligeiras colunas montadas dos rebeldes prosseguem, pelos sertões, de Sul a Norte, lançando a inquietação entre as populações, determinando a formação de colunas governistas lançadas em perseguição, em geral sem eficiência e sem resultado apreciável.
Surgem as costumeiras agitações das candidaturas presidenciais, estas em geral lançadas pelo presidente que sai, o qual assim se torna o grande eleitor do presidente que vai entrar. Não seria novidade a escolha do Senhor Washington Luiz pelo Senhor Arthur Bernardes. Quando aquele se pronunciou pela candidatura deste, afirmando que a atitude de São Paulo era conhecida e definitiva, firmou a sua própria candidatura como substituto do Senhor Bernardas.
Assim foi e assim será enquanto o povo brasileiro precisar de mentor, isto é, enquanto não houver cada cidadão conseguido a instrução necessária para que possa dirigir-se por si no cenário político do país.
E dizem que essa oligarquia é liberal democracia...
A oposição ao governo quis aproveitar o ensejo para agitar o país, acenando ao Senhor Mello Vianna com a sua candidatura ao posto supremo, mas o então governador de Minas deu por findas as veleidades dos seus novos panegiristas, entrando como vice na chapa Washington Luiz.
Ao findar do governo Bernardas os espíritos sentiam-se fatigados de tantas comoções, sempre apreensivo durante o quatriênio pela sorte dos dirigentes, dos mandatários do povo brasileiro, mesmo pela sorte do regime, ameaçado no seu arcabouço, na sua estrutura pela onda perene de indisciplina e de anarquia que solapava pela erosão a estabilidade das instituições políticas e a tranquilidade da nação.