Catete, bem como surrupiou os mandatos de quatorze eleitos por Minas para com eles galardoar indefectíveis servidores dos mandões. E os bem aquinhoados com tais falcatruas nunca mostraram o menor pejo em assentar-se em cadeiras que não lhes pertenciam de direito, fingindo-se de legisladores, quando eram apenas comedores de subsídios e nunca representantes da nação, que ainda não havia descido o suficiente para lhes outorgar qualquer mandato e muito menos o de seus representantes nas altas esferas da política.
Esses fatos degradantes exigidos pelo Catete e servilmente praticados pelos seus apaniguados do Legislativo exarcebaram de novo os ânimos, vendo o povo brasileiro que só uma revolução seria capaz de salvar o decoro e a dignidade da nação, enxovalhados quotidianamente para que os mandões satisfizessem os seus caprichos de déspotas.
O assassinato do grande presidente da Paraíba — o integro João Pessôa — não foi crime político, mas o assassino só se aventurou ao nefando atentado porque se julgava com boas credenciais para ser absolvido, dado que a vítima era sem dúvida o mais temível adversário da situação dominante no país, a qual chegara nesse tempo ao próprio descontrole.
Esse crime desesperou o povo brasileiro que tinha em alto conceito o emérito João Pessoa, que se notabilizara pela integridade do caráter e nobreza das ações, que, se o evidenciaram com tanta exuberaâcia, foi justamente porque o abastardamento do caráter valia na ocasião por um sintoma de degenerescência quase geral.
Veio a revolução.
O Senhor Washington Luiz foi deposto e o Senhor Julio Prestes não tomou posse.