A simpatia, a amizade e o respeito, sentimentos que a disciplina gera e a união aprimora entre os homens, determinam-lhes melhor entendimento, maior compreensão, mais vasta visão dos auxílios que se possam prestar, para satisfação das necessidades de todos em um ambiente de franca solidariedade e de assistência recíproca.
Os indivíduos unem-se e formam os lares, estes constituem famílias, estas engendram os povoados, estes os municípios, os municípios as províncias, as províncias as nações, estas as alianças. E com o desenvolvimento da vida de relação se formam as associações de classes, as cooperativas, os clubes, os centros, os aglomeados de todas as espécies e modos. E como as necessidades crescem, aumentam e proliferam pelo surto cada vez maior do trabalho, da concorrência e do aperfeiçoamento, os agrupamentos humanos cada dia mais se solidarizam e se auxiliam, formando cadeias nas quais se ligam homens e povos de todos os quadrantes, de todas as raças, de todos os graus de civilização.
É a união que se vigoriza, fortalece e vitaliza, tornando cada vez mais fortes os seus vínculos sociais, exigindo uma cooperação constante no tempo e no espaço, como força poderosa e perene de coesão para que os homens, os povos e as raças não se destruam, não se dilacerem, não se esmaguem, dentro de um cenário em que todos devem e podem viver e amar-se.
Da disciplina, pois, nasce a União, como desta brota, cresce e se expande a Cooperação.
Alcançada a união em um corpo social preciso se torna a sua perpetuidade a todo transe, para que sociedade não se dissolva, não se desagregue, não se esfacele. E ai do agrupamento ao qual ela não assistir sempre com a sua poderosa convergência de esforços e unificação de vontades, características principais dessa