As forças armadas e o destino histórico nacional

enorme força social, sem a qual não à possível a realização dos objetivos que o agrupamento se propõe atingir.

Adquirida assim a União, é mister mantê-la e aperfeiçoá-la sem desfalecimentos, sem intermitências, tornando-a cada dia mais robusta e perfeita, até que seja indestrutível.

Surge então a Cooperação como força econômica e ao mesmo tempo moral, capaz de manter intangível a união da família humana, aperfeiçoando-a e consolidando-a no tempo e no espaço.

Ela deve ser recíproca sempre que possível, individual ou coletiva, em todos os casos baseada na sinceridade e na lealdade indefectíveis, dentro das possibilidades de cada qual, sempre que houver necessidade de atender a este ou àquele membro da cadeia humana.

Manifesta-se ela pelo socorro e assistência aos necessitados em geral, quer na esfera material, quer no aspecto intelectual, quer na ordem moral; pela contribuição de cada um em benefício de outrem, bem como das coletividades destinadas ao amparo e proteção dos menos favorecidos em qualquer dos casos em que se desdobre a personalidade humana; pelo concurso recíproco de homem a homem, de grupo a grupo, de associação a associção, de povo a povo, de continente a continente, em todos os ramos e graus de atividade, em todos os lances e transes da vida.

E quanto mais ampla, acentuada e frequente for a Cooperação, tanto mais vigorosa e altruística será a solidariedade, para que a união sagrada, geradora da estabilidade e do progresso dos corpos sociais, se torne imperecível e eterna, como eternos e imperecíveis devem ser esses corpos sociais por meio dos quais os homens se aproximan, se vinculam, cooperam, se amam e fraternizam.