da verdade sobre a constituição do globo terráqueo e sobre as principais modificações porque haja passado no transcorrer dos milênios.

O continente único, compreendendo a terça parte da superfície deste nosso astro, aproximadamente, estendia-se das cercanias do polo Norte ao polo Sul, envolvendo as terras árticas e a Antártida. As terras que formaram a América deveriam estar unidas às que constituiram a Europa e a África. Todo norte do Canadá, Groenlândia, Spitzberg, arquipélago Francisco José, ligados entre si e unidos à Noruega e Rússia; o México atual em ligação com o noroeste africano; o nordeste brasileiro com a África no espaço hoje ocupado pelo golfo de Guiné; o sul da Europa e o norte da África ligados entre si. Austrália e os numerosíssimos arquipélagos que formam a Oceania moderna constituiam um bloco único de grande relevo, todo ele emerso, estendendo-se 60º para cada lado do meridiano de Greenwich com numerosos vulcões em atividade, unido à Ásia e talvez ao oriente africano.

Nessa remotíssima época da infância da Terra as muitas chaminés do incomensurável fogão estavam em ininterrupta tiragem, lançando continuadamente no espaço todos os resíduos sólidos, pastosos, líquidos e gasosos da descomunal fogueira interna.

Compreende-se claramente que essas permanentes atividades vulcânicas conduziriam o fenômeno a um momento em que as pressões interiores seriam menores do que o peso das camadas geológicas ainda não bem consolidadas, a crosta terrestre ainda longe de atingir a espessura atual. Os primeiros desequilíbrios entre as forças interiores e exteriores do planeta seriam de consequências formidáveis, determinando abalos sísmicos de proporções verdadeiramente titânicas.

Na imensa região onde se concentram quase todos os arquipélagos do Pacífico, o número de vulcões