As forças armadas e o destino histórico nacional

Se é a isso, a essas simples conjecturas, que nos leva o raciocínio perante os parquíssimos e tenuíssimos dados que possuímos, o que dizer sobre a vida humana em tal estágio da evolução terrestre?

Não podemos pois filiar o berço da civilização nesse imenso território que se afundou no Pacífico de hoje e que recentes explorações dão como tendo sido um continente.

A época do aparecimento do homem perde-se em um emaranhado de descobertas, conjecturas, raciocínios e cálculos, realizados por celebridades insignes na Paleontologia, Antropologia e Arqueologia, que ainda hoje não se pode precisar qual ela seja, mesmo com aproximação de um, dois ou mais milênios. É tal a dificuldade do problema que ele se nos afigura sem solução.

Para o objetivo que temos em vista — a marcha da Civilização no planeta — não é necessário fixar com precisão matemática o local exato onde ela se manifestou primeiramente, mesmo porque não é impossível haja ela surgido em partes diversas do globo e mais ou menos na mesma época em algumas dessas partes.

O que se pode afirmar é que desde o instante em que o homem sentiu necessidade de abrigar-se em cavernas, cobrir a sua nudez e de bater o primeiro machado de sílex, começou ele a civilizar-se e não mais parou no caminho do aperfeiçoamento e do aumento do seu bem estar.

Como o Egito foi teatro durante milênios de uma pujante civilização em recuada antiguidade, datando de tempos pré-históricos, dali partiremos, tomando-o como base para o desenvolvimento da nosso tese.

Lemos em "O Homem Segundo a Sciencia" de Luiz Büchner: "As descobertas feitas nos terrenos de aluvião são agora imensas, muito variadas; devemos