As forças armadas e o destino histórico nacional

pelo istmo de Suez. Sabem os estudiosos que está por terra a origem etiópica dessa civilização e que, ao contrário, foi do Egito que partiu a civilização da Etiópia. Ela ascendeu do baixo ao alto Egito, pelo vale do Nilo.

Não sendo possível, por ausência de quaisquer indícios que nos guiem o raciocínio, fixar o berço da civilização no continente submergido e sendo um enigma indecifrável na atualidade a existência do homem por ocasião desse formidável cataclisma, forçoso é admitir entretanto, pelos dados colhidos pela ciência, que a civilização do grande vale do Mediterrâneo proveio do Oriente.

Do Oriente próximo ou remoto? Nenhuma certeza temos para uma afirmativa categórica, aceitando este ou aquele ponto do continente asiático. Resta-nos entretanto o recurso das hipóteses, aliás fecundíssimo, porque tem sido o maior desbravador da verdade nas incógnitas das ciências abstratas e concretas.

O homem primitivo vivia pelo instinto. Sua inteligência embrionária se desenvolveu com extrema lentidão a princípio e pouco a pouco, morosamente, foi evoluindo durante séculos, até elevar-se às mais arrojadas concepções e realizações.

Como dissemos, a civilização iniciou seus primeiros passos desde que o homem sentiu necessidade de abrigar-se nas cavernas, de cobrir sua nudez e de bater o sílex para obter rudimentares utensílios de pedra lascada. O seu primeiro meio de locomoção foi o pedestre, devendo se ter seguido o emprego de embarcações rústicas nas quais sem dúvida percorreu lagos e rios. O instinto de conservação e a necessidade de alimentar-se desenvolveram a sua inteligência primária, determinando-lhe precauções de toda sorte tanto ao locomover-se como