As forças armadas e o destino histórico nacional

enquanto puderam, essas nações todas em nada alteraram a situação do teatro ocidental.

A entrada do Japão na guerra só foi proveitosa a ele mesmo.

A retirada da Rússia da Entente e a derrota esmagadora sofrida pela Romênia, se deixaram disponíveis importantes efetivos austro-alemães, não modificaram as operações no Ocidente e não alteraram a face da guerra.

Dois acontecimentos sobretudo influíram poderosamente na marcha das operações em geral: A entrada dos Estados Unidos na luta, dispondo de um grande poder militar e econômico, e a criação do comando único. Ambas porém não mudaram ainda a face da guerra, porque os impérios centrais já estavam virtualmente vencidos quando se deram esses dois acontecimentos.

O comando único permitiu a unidade de direção que até aí havia faltado aos aliados, o que lhes facilitou a coordenação das operações, articulando-as nos diversos setores; a entrada dos Estados Unidos levou-lhes tropas frescas animadas de forte valor combativo. Dispusessem porém os impérios centrais de recursos para prolongar a guerra, esta ainda não teria terminado em 1918. A falta de munições de boca e de munições de guerra, as quais eram insanáveis para os impérios centrais, determinaram-lhes a ofensiva final em desespero de causa e ultima ratio.

Foram vencedores aqueles cujos recursos não faltaram, isto é, os que tiveram o domínio dos mares, o qual lhes permitiu captá-los onde havia. Para aqueles que admitem influência decisiva na luta a entrada dos Estados Unidos, temos a dizer-lhes que ela só foi possível porque os aliados eram senhores dos mares.

Demonstrada a tese da vitória do mais forte no mar, e isto desde os mais recuados tempos históricos