dos aliados, que daí em diante puderam refazer-se e lançar todos os dados de que eram capazes na resolução do grave problema.
2º. Na região de Thiaucourt nos dias 8 e 9 de setembro de 1914, conseguiram os aviões da artilharia francesa descobrir as posições de onze baterias do XVI Corpo de Exército alemão. Regulado por eles o tiro da artilharia francesa, esta destruiu rapidamente essas onze baterias inimigas.
Nessa ocasião não havia ainda aviões especiais de bombardeio. Foi no decorrer da Grande Guerra que se organizaram as primeiras esquadrilhas tendo essa missão. Hoje, a combinação entre tais esquadrilhas e a artilharia, regulada esta pelos seus aviões de reconhecimento e de regulação do tiro, permite destruir ainda mais rapidamente a artilharia inimiga. O domínio do ar dará então vantagens esmagadoras àquele que o conseguir.
3º. Mesmo sem os aviões especiais de bombardeio, já no início da guerra foram bombardeados com êxito os angares dos zepelins alemães em Frescaty, nas proximidades de Metz, no dia 14 de agosto de 1914, pelos aviadores franceses Césari e Prudhommeau e seis dias depois pelo aviador Finck.
4º. A formidável ofensiva alemã levada a efeito em fevereiro de 1916 sobre Verdun fracassou devido em grande parte à aviação francesa. Os alemães lançaram sobre a legendária praça de guerra grandes efetivos providos de poderosos meios de ataque, inclusive de aviação. Sucederam-se diariamente os combates aéreos e houve um momento em que a aviação francesa parecia dominada pela sua rival. Nessa emergência, a França apelou para os seus grandes aviadores de todos os setores do front ocidental, aqueles que já se haviam distinguido por serviços notáveis e pela capacidade profissional. Reorganizada com tais elementos