a aviação francesa de Verdun, dentro em pouco dominava seguramente a alemã, tornando-se senhora dos ares, não sem importantes sacrifícios e perdas, mas ainda assim muito menores, que os do inimigo.

O célebre "On ne passe pas" não foi uma frase bombástica e arrogante, mas uma legenda de guerra, um pregão da pátria pela boca dos seus cidadãos, um signo a assinalar que Verdun valia por uma constelação no zodíaco do grande país latino, uma senha da eternidade francesa aos seus tenazes insuperáveis defensores. Quinhentos mil alemães ali tombaram e não conseguiram passar, atestando a coesão de um grande povo cuja glória maior lhe advem da união sagrada que propriamente da indomável energia, da bravura nunca desmentida, da vontade férrea, do desprendimento absoluto pela vida, dos seus gloriosos heróis.

5º. Em março de 1918 os alemães desencadearam sobre a frente inglesa, entre o Somme e o Oise, uma grande ofensiva acompanhada por poderosa aviação. Os ingleses são obrigados à retirada diante do ímpeto do ataque inimigo, servido por todos os grandes meios de combate que possuía em profusão. Abre-se então uma brecha entre as posições inglesa e francesa, mas esse ponto fraco da defesa não foi conhecido pelos alemães em tempo útil graças à atuação da aviação francesa. Esta atacava a aviação inimiga ora por meias esquadrilhas de caça ora por esquadrilhas inteiras, tornando-se senhora dos ares após porfiados combates aéreos, não permitindo aos aviões inimigos o reconhecimento da aludida brecha que assim pôde ser mascarada inteiramente até que foi ocupada por tropas francesas.

6º. A grande ofensiva alemã de fins de maio de 1918 sobre a frente francesa do Chemin des Dames, preparada cuidadosamente e desencadeada por surpresa,