As forças armadas e o destino histórico nacional

podemos referir os seguintes bombardeios efetuados pela aviação francesa nesse ano, coroados de êxito e na maior parte sem grandes perdas para os atacantes: A 4 de março, sobre a fábrica de pólvora de Rothstein, à margem do rio Neckar, afluente do Danúbio, obtendo pleno sucesso; em maio, dezoito aviões carregando cada um cinquenta quilogramas de bombas, conseguem bombardear a Badische Anilin Soda Gesellschaft em Ludwisgshafen, causando grandes estragos; a 15 de junho, vinte e três aviões bombardearam Carlsruhe, como represália aos bombardeios aeréos de Paris e outras cidades francesas, causando àquela cidade terríveis destruições, além do pânico da população indefesa; a 30 de julho, quarenta e cinco aviões bombardearam as usinas de Pechelbronn, entre Haguenau e Wissembourg; a 9 de agosto, trinta e dois aviões de bombardeio escoltados por aviões de caça, bombardearam Sarrebruck com êxito, é certo, porém sofrendo grandes perdas; a 9 de setembro foi repetido o ataque aéreo a Sarrebruck, cujas usinas e gares foram atingidas; a 22 de setembro foi bombardeada a gare de Stuttgart.

Todos esses bombardeios foram realizados em pleno dia. Os últimos, causando perdas sensíveis aos atacantes, não compensavam os sacrifícios supervenientes. As defesas antiaéreas montadas por toda a parte onde se faziam necessárias, impunham sérios prejuízos aos que se aventuravam em bombardeios em massa realizados por aviões ainda não dotados dos aperfeiçoamentos modernos, os quais lhes permitirão nas guerras vindouras contornar até certo ponto essas defesas.

Os bombardeios à noite causavam a princípio estragos de importância sobre as cidades iluminadas, porém cessaram quando elas ficaram às escuras. Essa providência e os perigos não pequenos a que estão sujeitos os aviões em voos noturnos, sem objetivos visíveis