e sem a possibilidade das aterrissagens forçadas em pontos escolhidos, desaconselham tais expedições.
Os bombardeios aéreos durante o dia não cessaram apesar das perdas cada vez mais sensíveis sofridas pelos atacantes. Continuaram, porém em menor número, tomadas maiores precauções, depois de bem estudados e organizados, ora por aviões isolados ora em massa. Entre aqueles podemos citar os dois seguintes, notáveis pelos resultados obtidos e pela amplitude de voo, dado que a aviação estava então muito longe de atingir a eficiência que devia conseguir após a guerra: 1º. O levado a efeito em 22 de setembro de 1916 por dois aviões, pilotados um pelo capitão Beauchamp outro pelo 1º tenente Daucourt. Partiram ambos cerca das 12 horas com intervalo de alguns minutos, passaram o front já reunidos, seguiram o Mosella e Tréves e, deixando Coblentz à direita, atravessaram o Reno ao norte de Romagen e assim chegaram ao Ruhr e a Essen onde estavam situadas as grandes e afamadas usinas Krupp, principal centro bélico industrial da Alemanha. Sobre elas descarregaram as bombas projéteis de que eram portadores, causando-lhes graves danos e regressando ao ponto de partida depois de um percurso de cerca de oitocentos quilometros ida e volta. A surpresa foi completa, nada sofrendo os aviadores não obstante os grandes meios de defesa antiaérea de que dispunham as usinas. 2º. Em a manhã de 17 de novembro de 1916 Bauchamp partiu sozinho com a missão de bombardear a gare de Munique. Atravessou o Reno navegando baixo devido ao nevoeiro reinante e apesar de canhoneado na região de Friedrichshafen cumpriu a missão com pleno êxito, rumando depois para o Sul, indo aterrissar, após passar os Alpes Tirolezes, ao norte de Veneza, no fim de seis horas e voo e vencendo cerca de setecentos quilômetros.
Entre os bombardeios em massa ainda devemos aludir ao efetuado em 12 de outubro de 1916 por