uma esquadra aérea de quarenta aviões franco-britânicos, os quais lançaram mais de quatro mil quilogramas de bombas nas usinas Mauser em Oberndorf na encosta oriental da Floresta Negra. Nessa expedição foram abatidos seis aviões da defesa da fábrica.

Pelo que ficou narrado pelos imensos progressos realizados na aeronáutica depois da Grande Guerra até os nossos dias, pode-se prever o papel preponderante que terá a aviação nas guerras próximas, sem dúvida de caráter decisivo.

O seu imponente desenvolvimento não pode deixar de influir na tática naval e na tática terrestre bem como na estratégia, modificando-as consideravelmente. Os grandes couraçados modernos terão que ser substituidos por cruzadores ultravelozes e outros navios pequenos de grandes velocidades, então mais eficientes e menos vulneráveis aos ataques aéreos. Os submarinos cada vez mais aperfeiçoados, são e serão os navios de guerra menos expostos e mais capazes de furtarem-se aos cada dia mais poderosos ataques da aviação.

Bem ponderados os fatos ocorridos na Grande Guerra com a aeronáutica e os seus ininterruptos progressos sempre cada vez mais acentuados eficientes, não se pode deixar de prever que os vencedores nas guerras de amanhã serão os mais fortes no mar e no ar, isto é, aqueles que houverem dominado ares e mares.

Em resumo.

Pelas considerações expendidas sobre a situação atual dos povos e pelas narrativas dos acontecimentos históricos que se vêm sucedendo no planeta, ainda é muito prematuro e problemático o desarmamento. Este jamais será levado a efeito antes que outras providências e resoluções sejam tomadas, todas de caráter grave e geral, como assinalamos no princípio do capítulo, as quais não poderão ser praticadas sem o consenso unânime das potencias e depois de prolongados entendimentos