contribuindo para o seu progresso, elevando-lhe o índice financeiro, amparando-a na hecatombe industrial da borracha, erguendo-a no conceito da Federação como uma grande potência produtora dispondo de imensas reservas?
É uma hipótese impressionante.
Mas uma hipótese que se desfez numa simples folha de papel assinada há mais de duzentos anos por um homem de Estado que já nessa época pretendia monopolizar o sensacionalismo.
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Stefan Zweig tem um pequeno livro que talvez seja a maior das suas obras de escritor: — "Momentos decisivos da humanidade".
Todas as suas páginas nos trazem calafrios de emoção. O grande pensador e crítico apresenta-nos na sobriedade e na beleza do seu estilo, esses momentos nos quais um gesto, um ato, uma palavra, um pensamento, transformaram de súbito o destino de muitos homens e o destino do mundo.
Certamente o destino da Amazônia mudou bruscamente naqueles dois ou três segundos,