À Margem do Amazonas

perfeitas, construídas nos estaleiros. O nome indica bem sua natureza: ita-úba — pau-pedra, porque resiste assombrosamente na água ou na terra.

Além desses, dotados de grande resistência para as construções civis, vêm o piquiá (caryocar brasiliensis) que dá um fruto oleoso alimentício; a guariúba (galipea); a acoaricara, o jutahy, o pau rainha a carapaná-úba; o louro, dividido em várias espécies; o mulateiro, etc.

Outros, de porte mais modesto, são incontáveis. A saboarana, o pau-rosa, (Physacalymma) já célebre pela essência; o coração-de-negro, que produz uma resina causticante; o genipapo (Genipa brasiliensis) da família das rubiáceas, cuja madeira é um encanto nos móveis; a ibirapitanga ou pau-brasil, de Rebouças (exalpinea echinata) enchem todo o vale numa abundância que desnorteia a quem tenta enumerá-los.

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E a cada passo, a cada momento, uma revelação, uma surpresa, um espanto novo dentro da ramaria entrançada, da teia retorcida dos