os peixes com extrema facilidade; a Diamba (Canabis índica?) Liamba ou Dirijo dos caboclos, entorpecente como o ópio, que muitos nativos misturam ao fumo dos cigarros, prova triste de que a civilização não tem o privilégio dos grandes vícios; e, afinal, esse Curare terrível, ainda misterioso, que atribuem ao Strychnos toxifera, que Francisco de Castro estudou com tanta proficiência; que Claude Bernard descreveu magistralmente os efeitos nos organismos animais; que levou Preyer a isolar a Curarina, alcaloide de ação apavorante sobre o sistema nervoso motor — e que, na verdade, os índios extraem do Urary, do Manacan, de plantas outras, cujo segredo jamais revelaram e cujo preparo nunca foi denunciado pelas bocas dos Pagés?
E árvores e arbustos de usos singulares, como o Caimbé (Curatella americana) cujas folhas substituem a lixa comum; o Jaracatihy, que serve de sabão ao caboclo; o Tauary, que tem na casca lâminas tão finas e flexíveis como o papel e que os nativos aproveitam para enrolar o cigarro? E o Anany (Morobie coccina), de onde se extrai o breu? E o Cururé, cujas