Jamais se lembrou de que a planície pudesse oferecer-lhe outros dons, e nunca pensou que além da selva e das águas, existiam também o solo e o subsolo.

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Em toda a história da Amazônia raramente se encontra um homem que, desprezando os fartos benefícios da jungla, lançasse o olhar para a terra que pisava. Os próprios aventureiros dos primeiros tempos nunca tiveram essa preocupação. Desciam do Peru ou da Venezuela em busca da Manôa esplendente onde o ouro devia estar espalhado pelas ruas ou revestindo estátuas e edifícios — mas, sob os olhos, ao alcance dos dedos que fremiam de ansiedade.

Nada, pois, se tentou seriamente por meio de escavações, de explorações que permitissem uma negativa dessa natureza.

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As rápidas pesquisas até agora realizadas vêm, contudo, destruir essa lenda da pobreza do solo.