os lábios de indígenas em nefrita, berilo, quartzo hialino e ortose verde".
São informações valiosas, porque Sant'Anna Nery sempre mereceu, pela sua circunspecção, todo o respeito.
AgneIlo Bittencourt (Chorographia do Amazonas) alude ao encontro de areias do rio Uatumã contendo cobre, arsênico e zinco. E logo adiante tem essas expressões sobre a existência do carvão de pedra no Amazonas:
"Há camadas carboníferas em várias localidades do interior, conforme provam amostras vindas do Solimões, Juruá, Uatumã, etc., todas por explorar. Orville Derby verificou a existência dessas camadas".
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No "Boletim N. 15 — Reconhecimentos geológicos e Sondagens na Bacia do Amazonas" 1926, se encontram observações dos Drs. Paulino F. de Carvalho e Avelino Ignacio de Oliveira nos rios Maué-Assú, Amana, Curauahy, Imbetuhy e outros, onde foram verificados folhelhos carboníferos em diversas sondagens.