quietude da mata — flutuavam grandes folhas circulares, e surgiam, no esplendor e na doçura das pétalas brancas, suntuosas Vitórias Régias.

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Foi o botânico Koenke quem as viu pela primeira vez; e, homem de ciência, frio, distraído, insensível, mal percebeu sua estranha beleza.

Bridges, da Inglaterra, em 1845, viu-a e classificou-a.

Contam que o naturalista inglês teve a maior surpresa e a maior emoção de toda a sua vida de sábio.

Viu a flor deslumbrante no seu templo rústico, num dia de soberbas pompas tropicais — e ajoelhando-se na terra prodigiosa da Amazônia agradeceu a Deus a incomparável fortuna de contemplar a encantadora ninfeácea, que tomava desde aquele momento — como exaltada homenagem de um filho da Inglaterra — o nome da sua Rainha.